Crisantemas

Tão longe do Fúsi-no-Yama,
No nosso outono, as exiladas
Crisantemas da terra em chama,
Florescem em tardes geladas.


Do seu canto natal de flama
Ainda mal desacostumadas,
Florescem em tardes geladas,
Tão longe do Fúsi-no-Yama!


E uma noite negra de lama,
As que viam noites doiradas,
Caem nas charcas, desfolhadas...
Longe de tudo o que se chama,
Tão longe do Fúsi-no-Yama!

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